“A MAIOR CARIDADE QUE PODEMOS FAZER PELA DOUTRINA ESPÍRITA É A SUA PRÓPRIA DIVULGAÇÃO.” EMMANUEL ...
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quarta-feira, 25 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Anencefalia
Anencefalia - Abortar ou não abortar? Quanto tempo de vida é preciso para ser inesquecível?
quarta-feira, 18 de abril de 2012
18 DE ABRIL DIA DO ESPIRITISMO
Há exatamente 155 anos, em 18 de abril de 1857, foi publicado o primeiro
livro que trata sobre a doutrina espírita no mundo. A obra, intitulada
“O Livro dos Espíritos”, foi escrita por um educador francês que
assinava sob o pseudônimo Allan Kardec. Por isso, o dia 18 de abril é considerado um marco para a doutrina Espírita.
O Livro dos Espíritos tem uma importância excepcional por
ser uma revelação, de iniciativa do Plano Superior, com a finalidade de
facilitar e orientar o progresso humano. Afinal, para vivermos em
equilíbrio, precisamos de respostas.
O Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec, foi
a primeira obra da codificação, onde se encontram os princípios
fundamentais do espiritismo. Seu conteúdo é apresentado em 4 partes: As
causas primárias; Mundo espírita ou dos espíritos; Leis morais;
Esperanças e consolações.
Nos ensinamentos contidos em O Livro dos Espíritos, que é um
manual de conduta para a vida, encontramos recursos para que se
compreenda, sem mistérios, as leis de causa e efeito, a reencarnação, a
evolução do espírito, as ocupações e missões dos espíritos, entre tantas
outras respostas embasadas sempre pela ciência, filosofia e religião.
A cada 18 de abril, os espíritas recordam o ano de 1857, hoje 155 anos
de lançamento da obra que sustenta a Doutrina. Mais tarde, a obra foi
completada pelo Livro dos Médiuns. O Evangelho Segundo o Espiritismo, O
Céu e o Inferno e A Gênese, se juntaram a estes formando o pentateuco
espírita.
Mensagem de Bezerra de Menezes por Divaldo Franco
XIV Conferência Espírita de Pinhais/PR
Realizada dia 18/03/2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
O papel da Casa Espirita
A ação educativa da casa espírita
A Casa Espírita representa a base sobre a qual o Movimento Espírita se ergue
como resultado do esforço humano no estudo, prática e divulgação da Doutrina dos
Espíritos.
Representando o braço operacional do Movimento organizado, a Instituição Espírita
devidamente inspirada nos postulados doutrinários da Codificação Kardequiana organizará
suas atividades tendo em vista o objetivo primordial da formação do Homem de Bem.
Nessa organização, ressalvadas as atividades-meios exigidas pelas leis humanas,
destacam-se as atividades-fins que podem ser sintetizadas nas seguintes direções:
- Estudo ou formação doutrinária
- Prática ou vivência da Doutrina e seus postulados
- Divulgação, englobando todas as ações específicas levadas a efeito pelas instituições no cumprimento às orientações contidas na Doutrina Espírita.
A primeira instituição espírita, a SOCIEDADE PARISIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS
fundada por Allan Kardec, define o seu caráter educativo quando estabelece no Art.
1º do seu Regulamento:
“A Sociedade tem por objeto o estudo de todos os fenômenos relativos às manifestações
espíritas e suas aplicações às ciências morais, físicas, históricas e psicológicas.”1
Preocupados com o cunho educativo que deve caracterizar a instituição espírita,
Espíritos Amigos nos têm alertado sempre sobre o compromisso pedagógico que os núcleos
possuem e precisam operacionalizar através da sistematização e planejamento de suas
ações.
O instrutor espiritual EMMANUEL, pela mediunidade de F. C. Xavier esclarece:
“... o Centro espírita é um templo de trabalho educativo..”2
“Escola benemérita, o templo espírita é um lar de luz aberto à instrução geral
para o entendimento das leis que regem os fenômenos da evolução e do destino”.3
“Um Centro Espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem
e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros, na senda eterna.”4
O antigo dirigente do Movimento Espírita Pernambucano, Djalma Montenegro de Farias,
pela mediunidade de Divaldo P. Franco5 indica em duas ricas mensagens específicas
sobre o assunto, o caráter da Casa Espírita:
- Escola de almas na Terra
- Oficina de socorro a aflições
- Oásis no deserto das idéias materialistas
- Hospital – atende a todos os doentes
- Templo – atende ao pranto
- Escola – ensina as diretrizes da vida feliz
- Núcleo de assistência
- Escola de Espiritismo
- Escola de Aprendizagem e Renovação
Refletindo de modo mais profundo sobre as afirmativas acima, identificamos na
Casa Espírita a função eminentemente pedagógica que atende encarnados e desencarnados
através de suas ações educativas, a saber:
Evangelização de crianças e jovens
- “A integração do evangelizando consigo próprio, com o próximo e com Deus
- O estudo das leis naturais que regem o Universo e da natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal.
- A oportunidade do evangelizando perceber-se como homem integral, crítico, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível.”
- A evangelização das novas gerações é a ação educativa por excelência por representar o investimento máximo para a criação de uma nova ordem social baseada na fraternidade e na solidariedade humanas.
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - que pode ser visto tanto como
evangelização de adultos como educação “continuada” para aqueles que já vieram da
evangelização infanto-juvenil. A atividade do ESDE é uma das maiores responsáveis
pela formação de trabalhadores de sólida base doutrinária e sua criação deve ser
estimulada em todas as Instituições Espíritas.
Seus objetivos se voltam para a apropriação, por parte do integrante, do conhecimento
doutrinário no seu tríplice aspecto como referência ou base para sua reforma íntima.
Aí está seu caráter educativo e regenerador.
Estudo e Educação da Mediunidade - Essa atividade pode ser considerada
mais específica tendo em vista suas características peculiares, voltadas para um
aprofundamento em torno dos pressupostos da faculdade mediúnica bem como seu exercício,
à luz dos esclarecimentos evangélico-doutrinários. Possui caráter educativo na medida
em que busca a formação do médium em bases que favoreçam a auto- disciplina e o
processo de auto-conhecimento e de transformação moral no exercício da mediunidade
com Jesus.
Palestras Públicas - São práticas baseadas na oralidade mas que objetivam
esclarecer e consolar, sensibilizar e estimular os ouvintes ao estudo, ao engajamento
em programas de assistência fraternal ao próximo, à reflexão sobre suas vidas, a
vida em sociedade e as leis divinas que regem a existência humana na sua trajetória
em busca da perfectibilidade. É tarefa educativa pelos elevados objetivos de suscitar
no ouvinte o desejo de mudança consoante os paradigmas evangélico- doutrinários,
corporificados no ideal do HOMEM DE BEM.
Podemos indicar, ainda, inúmeras outras atividades desenvolvidas pelas Casas
Espíritas que se revestem de caráter educativo pelos efeitos que buscam provocar
nos seus participantes; estudo, reflexão, auto-conhecimento, vivência. Seriam elas,
para citar algumas:
- Encontros, Semanas, Jornadas, Fóruns, Simpósios ou outra forma similar preocupada com o estudo e a divulgação da Doutrina Espírita;
- Serviço Assistencial em suas múltiplas ações(visitas assistenciais, programas de apoio ao idoso, lares de crianças, hospitais psiquiátricos, dentre outras, na vasta e rica experiência do Movimento Espírita Brasileiro).(...)
Além das atividades acima (cuja lista pode ser ampliada em muito pelas peculiaridades
de cada região) nos deparamos com todo um “clima pedagógico” no Movimento Espírita
favorecedor do estudo e do estímulo à vivência evangélica:
- Livros, feira de livros, clube de livros
- Vídeos e videotecas
- Cursos, treinamentos para formação de recursos humanos, oficinas, ciclos de estudo da doutrina e outros assuntos, etc.
Como podemos observar, é tarefa da Casa e do Movimento Espírita “mergulhar” seus
integrantes numa “atmosfera” de auto-educação permanente através da conquista de
um novo olhar sobre a Vida e seu sentido que deve auxiliar a cada um de nós na construção
de um Novo Homem cujo modelo nos foi oferecido pelo Mestre dos Mestres quando afirmou:
“Sede perfeitos...” (Mt. 5:48)
Conscientes da grave responsabilidade que assumimos ao fundarmos ou participarmos
como dirigentes ou trabalhadores de núcleos espíritas, meditemos quanto à própria
disposição íntima que apresentamos face o programa de luz e libertação que a Doutrina
Espírita nos descerra. Encerrando essa rápida incursão na dimensão educativa do
Centro Espírita, recordemos esse trecho de rica mensagem do Espírito Emmanuel ditada
por ocasião da posse da diretoria do Centro Espírita Luz, Amor e Caridade em Pedro
Leopoldo, numa noite de agosto de 1939, ou seja, há sessenta anos, pelo então jovem
médium Chico Xavier.
“Os núcleos doutrinários devem florescer por toda parte, de modo a efetivarmos
os mais belos movimentos de assistência ao espírito coletivo, contudo, temos de
imprimir ao nosso labor o mais alto sentido educativo, na realização da verdadeira
fraternidade e da solidariedade real, à luz sacrossanta do Evangelho”.6
É, pois, tarefa inadiável disseminar entre nós, espíritas, o sentido educativo
e regenerador que deve caracterizar as nossas intenções e ações na busca do homem
novo proposto pelo Evangelho do Cristo.
Sem essa diretriz a nossa Casa Espírita pode resvalar para o desvio e a distorção
por “... converter-se num instituto de nossa preocupação academicista...”7 descaracterizando-se
da condição de “...educandário da alma, em função do nosso próprio burilamento para
a imortalidade vitoriosa”,8 como nos alerta ainda o querido Emmanuel.
Um abraço fraterno do Pensador Espirita
Referencias
- KARDEC, Allan. O Livro dos Médius,. 61ª Ed. Rio de Janeiro: FEB. Cap. 30, p 445.
- XAVIER, F.C. Educandário de Luz. São Paulo: Editora Ieal, p 49.
- Ibidem: p 52.
- Ibidem: p 90.
- FRANCO, D.P. Sementeira da Fraternidade, 3ª Ed. Salvador: Editora Leal, 1979.
Cap. 55.
________________. Crestomatia da Imortalidade. 2ª Ed. Salvador: Editora Leal, 1989. Cap. 21. - União Espírita Mineira. Chico Xavier - Mandato de Amor. Belo Horizonte, UEM, 1982, p 189.
- FRANCO. D. P. Crestomatia da Imortalidade. 2ª Ed. Salvador. Editora Leal, 1989. P 54.
- Ibidem: p 66.
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