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terça-feira, 26 de março de 2013

Diferenças e confusões

  "O que é & o que não é o Espiritismo."

  Existe uma confusão muito grande a respeito do que é ou não é Doutrina Espírita ou Espiritismo. Isto porque há pessoas que não sabem que as palavras "espírita" e "espiritismo" foram criadas em 1857, na França, pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec


Somente deveriam utilizarem-se destes termos os locais religiosos ou pessoas que seguissem os postulados desta doutrina.

Assim, cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação são confundidas erroneamente com o Espiritismo.

Na verdade, embora mereçam todo o respeito dos espíritas verdadeiros, estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo.
Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo.

Para que uma casa religiosa seja espírita, ela deve seguir os ensinamentos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. 

A Casa Espírita representa a base sobre a qual o Movimento Espírita se ergue como resultado do esforço humano no estudo, prática e divulgação da Doutrina dos Espíritos.

Representando o braço operacional do Movimento organizado, a Instituição Espírita devidamente inspirada nos postulados doutrinários da Codificação Kardequiana organizará suas atividades tendo em vista o objetivo primordial da formação do Homem de Bem. Nessa organização, ressalvadas as atividades-meios exigidas pelas leis humanas, destacam-se as atividades-fins que podem ser sintetizadas nas seguintes direções:
  • Estudo ou formação doutrinária
  • Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita  
  • Estudo e Educação da Mediunidade
  • Evangelização de crianças e jovens
  • Prática ou vivência da Doutrina e seus postulados
  • Divulgação, englobando todas as ações específicas levadas a efeito pelas instituições no cumprimento às orientações contidas na Doutrina Espírita.
Como podemos observar, é tarefa da Casa e do Movimento Espírita “mergulhar” seus integrantes numa “atmosfera” de auto-educação permanente através da conquista de um novo olhar sobre a Vida e seu sentido que deve auxiliar a cada um de nós na construção de um Novo Homem cujo modelo nos foi oferecido pelo Mestre dos Mestres.

Conscientes da grave responsabilidade que assumimos ao fundarmos ou participarmos como dirigentes ou trabalhadores de núcleos espíritas, meditemos quanto à própria disposição íntima que apresentamos face o programa de luz e libertação que a Doutrina Espírita nos descerra. 

Encerrando essa rápida incursão na dimensão educativa do Centro Espírita, recordemos esse trecho de rica mensagem do Espírito Emmanuel ditada por ocasião da posse da diretoria do Centro Espírita Luz, Amor e Caridade em Pedro Leopoldo, numa noite de agosto de 1939, ou seja, há sessenta anos, pelo então jovem médium Chico Xavier.

“Os núcleos doutrinários devem florescer por toda parte, de modo a efetivarmos os mais belos movimentos de assistência ao espírito coletivo, contudo, temos de imprimir ao nosso labor o mais alto sentido educativo, na realização da verdadeira fraternidade e da solidariedade real, à luz sacrossanta do Evangelho”.

É, pois, tarefa inadiável disseminar entre nós, espíritas, o sentido educativo e regenerador que deve caracterizar as nossas intenções e ações na busca do homem novo proposto pelo Evangelho do Cristo.

Sem essa diretriz a nossa Casa Espírita pode resvalar para o desvio e a distorção por “... converter-se num instituto de nossa preocupação academicista...” descaracterizando-se da condição de “...educandário da alma, em função do nosso próprio burilamento para a imortalidade vitoriosa”,como nos alerta  o querido Emmanuel.

  1. KARDEC, Allan. O Livro dos Médius,. 61ª Ed. Rio de Janeiro: FEB. Cap. 30, p 445.
  2. XAVIER, F.C. Educandário de Luz. São Paulo: Editora Ieal, p 49.
  3. Ibidem: p 52.
  4. Ibidem: p 90.
  5. FRANCO, D.P. Sementeira da Fraternidade, 3ª Ed. Salvador: Editora Leal, 1979. Cap. 55.
  6. União Espírita Mineira. Chico Xavier - Mandato de Amor. Belo Horizonte, UEM, 1982, p 189.
  7. FRANCO. D. P. Crestomatia da Imortalidade. 2ª Ed. Salvador. Editora Leal, 1989. P 54.
  8. Ibidem: p 66.
                                            (Jornal Mundo Espírita de Junho de 2000)


segunda-feira, 25 de março de 2013

Evangelho no Lar em áudio

Mais uma novidade está a disposição de todos: O Evangelho no Lar em áudio.

Espero que aproveitem para implementar o Culto do Evangelho no Lar .

Muita paz a todos, e meu abraço fraterno.

Pensador Espirita

domingo, 17 de março de 2013

Pensar!

 Mensagem do Espirito André Luiz, Psicografia de Chico Xavier.

O pensamento é a nossa capacidade criativa em ação, em qualquer tempo, é muito importante não nos esquecermos disso.

A idéia forma a condição; a condição produz o efeito; o efeito cria o destino.

A sua vida será sempre o que você esteja mentalizando constantemente. Em razão disso, qualquer mudança real em seus caminhos, virá unicamente da mudança de seus pensamentos.

Imagine a sua existência como deseja deva ser e, trabalhando nessa linha de idéias, observará que o tempo lhe trará as realizações esperadas.

As leis do destino carrearão de volta a você tudo aquilo que você pense. Nesta verdade, encontramos tudo o que se relacione conosco, tanto no que se refere ao bem quanto ao mal.

Observe e verificará que você mesmo atraiu para o seu campo de influência tudo o que você possui e tudo aquilo que faz parte do seu dia-a-dia.

Deus é Amor e não pune criatura alguma. A própria criatura é que se culpa e se corrige, ante os falsos conceitos que alimente com relação a Deus.

Em nosso íntimo a liberdade de escolher é absoluta; depois da criação mental que nos pertence, é que nos reconhecemos naturalmente sujeitos a ela.


O Bem Eterno é a Lei Suprema; mantenha-se no bem a tudo e a todos e a vida se lhe converterá em fonte de bênçãos.

Através dos princípios mentais que nos regem, de tudo aquilo que dermos de nós aos outros receberemos dos outros centuplicadamente.

História da Páscoa

Nada melhor que a simplicidade das crianças para contar a história da Páscoa.
E entender as palavras de Jesus: 
"Deixai vir a mim as criancinhas"

quarta-feira, 13 de março de 2013

O argentino Jorge Mario Bergoglio, escolhido nesta quarta (13) o novo papaComo filhos de Deus na terra, pedimos ao Pai maior, que o escolhido pela Religião Católica carregue consigo os princípios daquele que o nome  escolheu: "Francisco" em referencia a Francisco de Assis, o apostolo dos simples. Sabemos que para a transformação de nossa terra e a implantação do Reino de Deus, precisamos de espíritos voltados a simplicidade, a caridade e a fraternidade entre todos, não importando qual religião.
Deus age na terra através dos homens, e que o novo Papa possa ser um deles inspirado pelo Irmão de Assis, conduzindo seus fieis ao cristinianismo verdadeiro deixado por Jesus.
É a união dos homens de boa vontade, que fará do nosso planeta, o plano de regeneração tão sonhado e esperado.

Muita Paz 

Pensador Espirita

sexta-feira, 8 de março de 2013

Homenagem ao Dia internacional da Mulher

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À você Mulher

 

Bem aventurada a mulher que cuida do próprio perfil interior e exterior, porque a harmonia da pessoa faz mais bela a convivência humana.

 Bem aventurada a mulher que, ao lado do homem, exercita a própria insubstituível responsabilidade na família, na sociedade, na história e no universo inteiro. 

 Bem aventurada a mulher chamada a transmitir e a guardar a vida de maneira humilde e grande. Bem aventurada quando nela e ao redor dela acolhe faz crescer e protege a vida. 

 Bem aventurada a mulher que põe a inteligência, a sensibilidade e a cultura a serviço dela, onde ela venha a ser diminuída ou deturpada. 

 Bem aventurada a mulher que se empenha em promover um mundo mais justo e mais humano. 

 Bem aventurada a mulher que, em seu caminho, encontra Cristo: escuta-O, acolhe-O, segue-O, como tantas mulheres do evangelho, e se deixa iluminar por Ele na opção de vida. 

Bem aventurada a mulher que, dia após dia, com pequenos gestos, com palavras e atenções que nascem do coração, traça sendas de esperança para a humanidade.

Homenagem ao dia Internacional da Mulher 

terça-feira, 5 de março de 2013

O trabalhador Espírita

Todo trabalhador espírita não deve perder de vista a recomendação do Espírito de Verdade; Amai-vos e Instruí-vos.

Nos dias atuais, vemos muitos acontecimentos negativos sobressaindo no meio espírita. Está faltando esta compreensão.

A caridade deve começar entre nós, auxiliando-nos uns aos outros. Somos espíritas e não Espíritos elevados. Os erros, as fraquezas são marcas que ainda carregamos conosco. Nosso estágio evolutivo é muito pequeno. Não devemos esperar perfeição, mas almejá-la.

Isso significa que temos que nos esforçar para oferecer ao mundo espiritual, o melhor material íntimo que conseguirmos. Não obstante, devemos compreender que cada um dá aquilo que tem e que pode dar.

As reuniões, mesmo informais, chás que são promovidas para falarem mal do dirigente e dos demais trabalhadores devem dar lugar ao trabalho e ao respeito. Podemos criticar, divergir de idéias, mas sem que com isso percamos o sentido de fraternidade. No meio espírita, até o dividir deverá ser multiplicar. Quantos reclamam estar faltando exatamente aquilo que deveriam estarem fazendo.

O espírito de equipe deve estar sempre vivo entre nós. Só assim vamos realizar aquilo que é nossa tarefa, sem precisar de cargos ou posições. O trabalhador espírita deve usar sempre de simplicidade, verdade e respeito. Somente assim vai ser um instrumento disciplinado.

No tocante ao "instruí-vos", a situação parece-nos ainda mais séria. Muitos estão no meio espírita lidando com encarnados e desencarnados; outros, porém, se tornam representantes da Doutrina, dirigentes de casas espíritas, sem conhecerem o Espiritismo. Allan Kardec, para a maioria dos espíritas, é realmente o "Grande Desconhecido".

Ele mesmo, o Mestre Lionês, asseverou que a maior caridade que podemos fazer para o Espiritismo é a sua propagação. Pode-se acrescentar a isso a necessidade do estudo metódico, para bem propagá-lo. 


A Doutrina Espírita, sendo o Consolador prometido por Jesus, trouxe de volta as lições do Mestre, a simplicidade dos núcleos, onde a mensagem divina era ensinada pela inspiração dos Espíritos de Deus. As casas espíritas necessitam reencontrar esse caminho. São elas, através de seus ensinamentos, que poderão despertar as criaturas ao conhecimento da verdade.

O trabalhador espírita, verdadeiramente compenetrado do seu dever, deverá zelar pela seriedade do seu trabalho, entendendo que Jesus só precisa de homens de bem para desenvolver a sublime tarefa de transformação do planeta. 

Entretanto, enquanto permanecermos enclausurados em castelos de fantasia, enfeitando os centros espíritas com plantas que o Pai celestial não plantou, enquanto não compreendermos o quão pequenos somos diante do poder e sabedoria divinos, infelizmente estaremos caminhando na contramão. E certamente necessitando da mesma reprovação que Paulo fez aos Coríntios há dois mil anos.

Mudar essa mentalidade vigente, conduzindo parte desses seguidores de Allan Kardec ao encontro das instruções do Codificador do Espiritismo, é tarefa urgente. Espera-se que os espíritas sérios reúnam forças em torno desse ideal. Hoje, há diversas pessoas dentro e fora do país que buscam restabelecer essa base doutrinária. 

Urge estimular os centros espíritas a se ajustarem conforme as orientações da Codificação, fazendo com que se instale neles o gosto pelo estudo, pelo raciocínio e pelo trabalho metódico, faz-se necessário criarmos normas disciplinares, para a admissão e selecionarmos candidatos interessados em ingressar no estudo para humildemente servir na seara do Jesus.

Hoje os trabalhadores da seara espírita geralmente julgam-se detentores de muitas luzes. Comportam-se como se escolhidos fossem para desempenhar sublime missão e, considerando-se seres especiais, preocupam-se muito pouco com seu aprimoramento, o que leva muitos a trilhar por caminhos tais que, no mais das vezes, nada de edificante produzem, tornando-se estéreis como a figueira seca.

O momento atual, exige do espírita muita responsabilidade.
Pensem nisso!